Lula promete volta às ruas, mais entregas e defende Haddad

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31 de janeiro de 2025

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Prezadas leitoras, caros leitores —

Nas queimadas de julho e agosto de 2024, um dos maiores paraísos de biodiversidade do Pantanal, a pousada e refúgio ecológico Caiman, teve 40 mil dos seus 53 mil hectares queimados. Na Edição de Sábado, contamos a história de seu dono, Roberto Klabin — ecologista de primeira hora, um dos fundadores da ONG SOS Mata Atlântica — e da reconstrução dessas terras onde ele se dedica a deixar seu legado, unindo turismo e pesquisa científica, como a que conseguiu tirar as araras azuis da lista brasileira de animais ameaçados de extinção.

Da natureza para as telas. Tão desejada quanto temida, a dopamina se tornou o centro de uma discussão crescente: você está viciado nela? Chegou o momento de fazer um detox? Ou será que esse vício nem sequer existe? Mergulharmos no que os estudos revelam sobre o tema. E, já no clima do Oscar, fazemos uma lista de onde ver os filmes que concorrem à mais cobiçada estatueta do cinema.

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Lula promete volta às ruas, mais entregas e defende Haddad

Em clara reação às declarações de Gilberto Kassab, do PSD, na véspera, com críticas a seu governo, e aos baixos índices de popularidade, o presidente Lula inaugurou, em entrevista coletiva surpresa (veja na íntegra), a segunda fase de seu terceiro mandato. Sob o olhar atento do marqueteiro baiano Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação, o presidente começou a desenhar uma nova imagem para o governo e para sua interlocução com a população e a imprensa. Lula afirmou que sua terceira gestão não vai bem ("O povo tem razão, a gente não está entregando aquilo que prometeu"), apoiou o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central ("Não podem dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora para outra"), afagou seu ministro mais atacado, o titular da Fazenda, Fernando Haddad ("extraordinário"), e fez graça com as críticas de Kassab, que garantiu na véspera que, se a eleição fosse hoje, Lula perderia ("Olhei o calendário e vi que a eleição é daqui a quase dois anos, então fiquei despreocupado"). (g1)

Sobre a decisão do BC de elevar a Selic em um ponto percentual, para 13,25% na estreia de Gabriel Galípolo na liderança do Comitê de Política Monetária (Copom) , Lula afirmou não ter se surpreendido e reiterou sua confiança em Galípolo. A queda dos juros, disse o chefe do Executivo, virá quando possível. "Tenho certeza que ele vai criar as condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor, no tempo em que a política permitir que ele faça", disse. Ele também afirmou que "já estava demarcada a necessidade da subida de juros pelo outro presidente [Roberto Campos Neto], e o Galípolo fez o que entendeu que deveria fazer". (Globo)

A reação do mercado à entrevista de Lula foi imediata. Principal índice da B3, o Ibovespa terminou o pregão em alta de 2,82%, aos 126.912 pontos. Foi a maior alta desde maio de 2023. Com isso, o índice caminha para terminar o primeiro mês do ano com ganho acumulado superior a 5%. E o dólar registrou nova queda (de 0,23%), a nona consecutiva, fechando em R$ 5,85 menor valor desde novembro do ano passado. Mais tarde, Lula voltou a falar sobre economia e disse que o governo "não tem outra medida fiscal" em vista. "Se depender de mim, não tem." (Veja)

Não há previsão, segundo Lula, de uma conversa direta com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em relação à ameaça de Trump de sobretaxar produtos brasileiros, disse que, caso isso aconteça, fará o mesmo com produtos dos EUA. Mas de acordo com Débora Bergamasco, da CNN Brasil, os dois podem se encontrar em fevereiro. Quem busca mediar o encontro é o empresário Mário Garnero. Seria um jantar, a princípio no dia 17, no resort de Mar-a-Lago, na Flórida, que pertence ao republicano. Foi Garnero quem aproximou Lula de George W. Bush, em 2002, e costurou um jantar entre o então presidente Jair Bolsonaro e Trump, no mesmo local, em março de 2020. Fontes afirmam que, apesar das diferenças ideológicas, há pontos de convergência que podem ser construídos. (CNN Brasil)

Vera Rosa: "O presidente Lula vai tentar reverter a queda de popularidade no palanque. Em uma hora de entrevista coletiva, indicou sua nova estratégia de comunicação, preparada pelo marqueteiro e agora ministro Sidônio Palmeira, para dissipar desconfianças e desmentir que o governo está sem rumo. O presidente voltará às ruas. O temor no Palácio do Planalto é Lula não chegar a 2026 em condições de concorrer a um novo mandato se a crise atual – que está longe de se resumir à comunicação – não for atacada desde já. A disputa de 2026 pairou sobre toda a entrevista. É o modo reeleição que move o governo Lula". (Estadão)

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Começou ou não?

Marcelo Martinez

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo cassou o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por abuso de poder. A decisão teve cinco votos a favor e dois contra. Além disso, ela deve ficar inelegível por oito anos. Zambelli é acusada de abusar de meios de comunicação nas eleições de 2022. Prevaleceu o entendimento no TRE-SP de que a deputada divulgou mentiras sobre o processo eleitoral de e montou uma "teia de desinformação" em sites e redes sociais. Cabe recurso e a parlamentar, submersa desde que sacou uma pistola na rua e perseguiu um homem na véspera da eleição de 2022, deve acionar o TSE para tentar reverter a decisão. O pedido de cassação foi feito pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). (Folha)

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Donald Trump disse que cumprirá sua ameaça de impor tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México a partir de sábado, 1º de fevereiro. "É por uma série de razões. A primeira são as pessoas que entraram em nosso país de forma tão horrível e numerosa; número dois são as drogas, fentanil e tudo mais que entrou no país; número três são os subsídios massivos que damos ao Canadá e ao México na forma de déficits", justificou o presidente a repórteres no Salão Oval. Ele indicou que a taxa "pode aumentar com o tempo", mas sugeriu que ainda estava considerando se a importação de petróleo seria ou não isenta. Trump também indicou que prosseguiria com tarifas sobre a China – não especificou a taxa, embora tenha dito anteriormente que seria de 10%. Aplicar tarifas contra o Canadá e o México, vizinhos e grandes parceiros comerciais dos EUA, pode ter consequências econômicas dramáticas, abalar os mercados e iniciar uma guerra comercial ao minar as proteções de um acordo de livre comércio entre as três nações. (Bloomberg)

As consequências da decisão de Trump para a indústria automobilística seriam desastrosas. A fabricação de automóveis na América do Norte é tão complexa e interconectada quanto os componentes de um motor de combustão. A indústria se espalhou pela região por meio de acordos de livre comércio, primeiro com o Canadá em 1965, depois com o México em 1994. Ano passado, 3,6 milhões de carros, cerca de metade das importações de automóveis pelos Estados Unidos em valor, chegaram de seus dois vizinhos. O impacto seria tão severo que uma tarifa de 25% acabaria com os lucros de Detroit se suas três montadoras não tomarem nenhuma atitude para aumentar os preços ou alterar a produção. (Economist)

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Autoridades americanas confirmaram que não há sobreviventes no acidente envolvendo um avião da American Airlines e um helicóptero do Exército. As aeronaves colidiram no ar na noite de quarta-feira perto do Aeroporto National Reagan, em Washington. Equipes de resgate já recuperaram 27 corpos do avião e um do helicóptero. A operação agora se concentra na recuperação das outras vítimas em meio aos destroços. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, enquanto a aeronave militar realizava um voo de treinamento com três soldados a bordo. As causas do acidente estão sendo investigadas. (Washington Post)

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Viver

O Brasil registrou um recorde no número de agrotóxicos aprovados em 2024. Segundo o Ministério da Agricultura, 663 produtos receberam autorização para comercialização, superando os 652 de 2022. No entanto, a maioria dos produtos registrados é de genéricos, ou seja, versões formuladas a partir de ingredientes ativos já utilizados no país. Apenas 12 produtos foram totalmente novos, um número considerado baixo. Além disso, a falta de consenso entre a Anvisa, o Ibama e o Ministério da Agricultura tem dificultado a regulamentação da nova lei de defensivos agrícolas, sancionada em 2023. A ausência de diretrizes claras gera insegurança para as indústrias, que reclamam da burocracia e da imprevisibilidade no processo de registro. (Globo Rural)

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O governo Lula articula uma estratégia para impulsionar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, região da foz do Rio Amazonas. A iniciativa é liderada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mas enfrenta resistência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O tema foi debatido em uma reunião na última quarta-feira entre Lula, Silveira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. A estratégia do governo envolve defender que uma eventual descoberta de petróleo na região traria um impacto eleitoral positivo e fortaleceria a popularidade da gestão petista. (CNN Brasil)

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Entre 2014 e 2024, os atendimentos relacionados a transtornos de ansiedade no SUS aumentaram quase 2.500% entre as crianças de 10 a 14 anos, segundo um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde. Foram 24,3 mil atendimentos no ano passado contra 1.850 em 2014. A diferença foi ainda maior entre adolescentes de 15 a 19 anos, com um salto de mais de 3.300%. Especialistas apontam a exposição prolongada a dispositivos eletrônicos como a principal causa da piora na saúde mental dos jovens. O pediatra e sanitarista Daniel Becker explica que o uso de aparelhos como celulares causa danos por dois motivos: a redução das brincadeiras, movimentação física e interação social; e o que é visto nas redes sociais, como materiais violentos, inadequados, pornografia, bullying, além de uma noção deturpada de beleza. (g1)

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Cultura

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou nesta quinta-feira que o Jabuti Acadêmico, dedicado a obras científicas, técnicas e profissionais, também vai premiar, a partir deste ano, a melhor tradução. Ao todo, o Jabuti Acadêmico tem 30 categorias espalhadas entre os eixos temáticos Prêmios Especiais e Ciência e Cultura. Outra novidade é que as categorias que não alcançarem ao menos 20 obras inscritas poderão ser suspensas da premiação. O regulamento também proíbe expressamente a inclusão de obras escritas com o auxílio de inteligência artificial, sendo desclassificadas automaticamente ao serem identificadas. As inscrições já começaram e se encerram em 20 de março. (Globo)

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Estrela da música e do cinema ingleses, Marianne Faithfull morreu ontem aos 78 anos. Conhecida por hits como As Tears Go By, composta por Mick Jagger e Keith Richards, que regravaram a música depois dela, Come and Stay with Me, Summer Nights e This Little Bird. De Godard a Coppola, de Van Sant a Anger, Marianne foi um ímã deslumbrante para cineastas e protagonizou filmes como A Garota da Motocicleta, de 1968, com Alain Delon. Nos anos 2000, fez parte do elenco de Maria Antonieta e Irina Palm. Fez sucesso também no teatro, em montagens de As Três Irmãs, de Tchekhov, e Hamlet, de Shakespeare. (Guardian)

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Ai Weiwei se manifestou sobre a descoberta de que o chatbot DeepSeek é tendencioso em favor do Partido Comunista Chinês, depois de ter evitado perguntas sobre o artista chinês dissidente e tópicos sensíveis que implicam o governo. Em entrevista ao site Hyperallergic, ele disse: "No fim das contas, não importa o quanto a China se desenvolva ou mesmo hipoteticamente se torne a principal potência mundial, o que é provável. Os valores que ela defende continuarão a sofrer de uma falha profunda e inescapável: uma incapacidade de tolerar dissidência, debate ou novos sistemas de valores". Em resposta a uma série de perguntas feitas pelo Hyperallergic sobre artistas dissidentes, incluindo Ai Weiwei, o chatbot expressou "confiança nos órgãos judiciais" do país e disse que a arte estava "prosperando sob a liderança do governo". (ARTnews e Hyperallergic)

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Cotidiano Digital

A OpenAI está em negociações para uma rodada de investimentos para levantar quase US$ 40 bilhões, o que a avaliaria em até US$ 340 bilhões, segundo o Wall Street Journal. Atualmente, a companhia de Sam Altman vale US$ 157 bilhões. A SoftBank estaria interessada em investir até US$ 25 bilhões na dona do ChatGPT, sendo parte do valor para pagar o compromisso da OpenAI com o Stargate, joint venture de ambas companhias com a Oracle, anunciada pelo governo dos EUA que pretende investir até US$ 500 bilhões para impulsionar a IA no país. Fontes disseram que o aporte seria um acréscimo aos US$ 15 bilhões que o SoftBank já havia comprometido com o Stargate. (Reuters)

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Meio em vídeo. No programa Pedro+Cora, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai recebem o empresário Otávio Costa Miranda, dono da empresa de câmeras de vigilância Gabriel, que estudou na China. No papo, a inteligência artificial chinesa DeepSeek e suas questões geopolíticas, a indústria do país asiático dentro da criação de novos modelos de IA, a corrida tecnológica entre China e Estados Unidos, a concorrência e as semelhanças entre o modelo chinês e o americano da OpenAI. Assista! (YouTube)

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A democracia não pode ser uma moeda de troca. E para mudarmos os rumos da nossa democracia, é preciso aprofundar essa discussão. Em breve, você poderá assistir ao documentário Democracia: Uma História Sem Fim, nossa primeira produção original. Compartilhe essa novidade, entre na discussão e convide um amigo para assistir também no dia 18 de Fevereiro.

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