Haddad se encontra com Motta e Alcolumbre para discutir crise do IOF

 
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9 de julho de 2025

Haddad se encontra com Motta e Alcolumbre para discutir crise do IOF

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Fotos: Lula Marques e Antônio Cruz/Agência Brasil

Com o Executivo e o Legislativo em pé de guerra por conta do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu na noite desta terça-feira com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na tentativa de retomar o diálogo. O impasse, porém, continua. Motta, em cuja casa aconteceu o encontro, disse que o governo precisa cortar gastos e que dificilmente uma alta de impostos passará no Congresso. Já Haddad afirmou que o Executivo pretende demonstrar ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde haverá uma audiência de conciliação no próximo dia 15, que o objetivo da alta no IOF não foi aumentar a arrecadação. Também participaram do encontro a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o advogado-geral da União, Jorge Messias; os líderes do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP); e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE). (Poder360)

No Congresso, o ex-presidente da Câmara e relator do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, Arthur Lira (PP-AL), disse que estuda incluir uma proposta de compensação do IOF no relatório final que está preparando. De acordo com Lira, é possível que o texto seja apresentado ainda esta semana, caso haja anuência de Hugo Motta. "Existe a possibilidade de inclusão neste texto de uma saída para o IOF", afirmou. (Globo)

Enquanto isso... Haddad levantou a possibilidade de deixar a Fazenda no ano que vem para coordenar a campanha ou o plano de governo de uma eventual candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. Segundo o ministro, nenhuma decisão foi tomada e, até agora, Lula não pediu que ele saia como candidato em São Paulo. (Folha)

A Justiça da Flórida emitiu nesta terça-feira uma nova citação contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. O pedido partiu do Trump Media & Technology Group, ligado ao presidente Donald Trump, e da plataforma de vídeos Rumble. As duas companhias acusam Moraes de censurar conteúdos publicados em suas redes sociais no Brasil. Tentativas anteriores de notificação, feitas em março e junho, fracassaram. Desta vez, o documento inclui o endereço completo do ministro. De acordo com a Justiça distrital da Flórida, Moraes tem 21 dias para responder à ação. Caso não o faça, poderá ser julgado à revelia, permitindo que a corte decida sem a apresentação de defesa. (Estadão)

A decisão da Justiça americana de notificar o ministro acontece um dia após Donald Trump publicar um longo texto em sua rede social defendendo Jair Bolsonaro e acusando, ainda que implicitamente, o STF de realizar uma perseguição política contra o ex-presidente brasileiro. Steve Bannon, um dos ideólogos da extrema direita mais próximos de Trump, afirmou que o presidente americano considera "inaceitável" a acusação de que Bolsonaro engendrou um golpe de Estado em 2022. Segundo ele, o governo americano deve aplicar sanções contra Moraes. (UOL)

O ministro preferiu não se manifestar, ao menos em público. Ontem, ele decidiu prorrogar o inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O filho do ex-presidente e hoje deputado licenciado é um dos principais lobistas junto ao governo Trump para que sanções sejam aplicadas contra Moraes. (Globo)

A Advocacia-Geral
da União vai responder à Justiça americana em nome do ministro. De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a AGU tem atribuição institucional de defender autoridades brasileiras no Brasil e no exterior. (CNN Brasil)

A Polícia Federal deflagrou uma operação que apura o desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e fraudes em licitações em cidades do Ceará. Segundo a PF, um grupo ligado ao deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) cobrava um ágio de 12% sobre o valor das emendas para liberar os recursos. Batizada de "Underhand", a operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Ceará. O gabinete do deputado foi um dos alvos da ação, autorizada pelo ministro do STF Gilmar Mendes. (g1)

A tese de que líderes iliberais chegam ao poder porque a democracia 'não está entregando resultados' socioeconômicos é tentadora, mas não necessariamente correta. No Meio Político desta quarta-feira, os pesquisadores Thomas Carothers e Brendan Hartnett mostram que os dados vão na direção contrária. A íntegra do artigo será publicada na edição de outubro do Journal of Democracy em Português, da Plataforma Democrática (Fundação FHC e Centro Edelstein de Pesquisas Sociais). Faça uma assinatura premium do Meio e receba o Meio Político hoje, às 11h.

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O presidente americano Donald Trump voltou a ameaçar impor novas tarifas aos países que compõem os Brics e àqueles que se aliarem ao bloco liderado por China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul. Trump acusa os Brics de tentarem "destruir o dólar" e afirmou que estuda aplicar uma sobretaxa de 10% sobre as importações de produtos das nações integrantes do bloco. "O dólar é rei e vamos mantê-lo assim. Se quiserem desafiá-lo, terão que pagar um alto preço", disse ele. (Folha)

Miriam Leitão: "Trump é agente desestabilizador da economia global." (Globo)

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Beleza Essencial

Mesmo em cenários de incerteza, o setor de beleza mantém fôlego e protagonismo. O chamado "efeito batom" ajuda a explicar, pois em crises como a de 2008, as vendas de cosméticos dispararam como forma de reafirmação da autoestima. Em 2024, a indústria cresceu 12% na América Latina, com o Brasil respondendo por 40% do mercado, movimentando exportações para mais de 170 países e sustentando 7 milhões de empregos. Só o Grupo L'Oréal gerou mais de 43 mil postos de trabalho em 2023 e movimentou R$ 19,5 bilhões. O setor de beleza também lidera entre MEI, com dados apontando que 1,3 milhão dos quase 15 milhões de registros ativos são da área. E o empreendedorismo, por vezes, é o primeiro passo para a emancipação e autonomia financeira, sobretudo de mulheres e grupos minorizados. (Meio)

Se por muito tempo ignorado pela indústria de higiene e bem-estar, o público masculino começa a ganhar espaço. O Brasil já é o segundo maior mercado do mundo em cuidados pessoais masculinos, atrás apenas dos EUA. Segundo o estudo Cosmentology, 72% dos homens brasileiros já adotaram algum tipo de rotina de autocuidado, mais que o dobro do registrado em 2018. Mesmo assim, a maioria ainda recorre a produtos genéricos para demandas específicas, como o cuidado íntimo, que segue pouco explorado pelas marcas. A mudança de comportamento é nítida, mas esbarra em tabus, desinformação e ausência de soluções pensadas de forma direta. (E-commerce Brasil)

O mercado de beleza e bem-estar movimentou R$ 64,8 bilhões em 2024, com alta de 16,5% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Franchising. A área já representa cerca de 16% das 50 maiores redes de franquias do país. Especialistas apontam quatro direções para quem busca empreender no ramo, sobretudo escolher um modelo de negócio validado, conhecer bem o público, investir na capacitação da equipe e usar a tecnologia como aliada. (Jornal do Brás)

Viver

Uma autópsia feita no Rio de Janeiro e acompanhada por peritos da Polícia Federal confirmou que a brasileira Juliana Marins, que caiu em uma trilha num vulcão da Indonésia, morreu em decorrência de hemorragia interna provocada por intenso traumatismo. Embora não tenham precisado a hora exata da morte, os legistas estimaram que ela não sobreviveria mais que 15 minutos com aqueles ferimentos. As conclusões são semelhantes às da autópsia feita no país asiático. (UOL)

O mês passado foi o terceiro mês de junho mais quente já registrado, segundo dados divulgados na noite desta quarta-feira pelo observatório europeu Copernicus, com 1,3ºC acima da média do período pré-industrial (1850-1900). Entretanto, foi o primeiro junho em três anos em que essa elevação ficou abaixo de 1,5ºC. A temperatura média do planeta em 2025 foi de 16,46°C, 0,47°C acima da média histórica para o mês entre 1990 e 2020. (g1)

Buscando driblar a seca histórica, o Chile está usando tufos de cabelo humano em plantações para tentar impedir que a água evapore do solo e inviabilize a colheita. A fundação Matter of Trust Chile coleta cabelos de 350 salões pelo país e os fios são transformados em discos de cobertura morta compostável depois de passarem por um processo de tecelagem mecânica. Segundo a fundação, o cabelo reduz a evaporação direta do solo em 71%, economizando até 48% de água para irrigação. (g1)

O Fluminense perdeu para o Chelsea por 2 a 0 nesta terça-feira e encerrou a participação do Brasil na Copa do Mundo de Clubes da Fifa (veja os melhores momentos). Em compensação, o tricolor das Laranjeiras sai com uma premiação de R$ 331 milhões. (ge)

Cultura

O Festival de Cinema de Gramado, que acontece entre os dias 13 e 23 de agosto, na Serra Gaúcha, divulgou nesta terça-feira os filmes que vão disputar o troféu Kikito de 2025. A mostra competitiva de longas brasileiros terá na programação seis títulos: Sonhar com Leões, de Paolo Marinou-Blanco; Cinco Tipos de Medo, de Bruno Bini; Papagaios, de Douglas Soares; Querido Mundo, de Miguel Falabella; , de Laís Melo; e A Natureza das Coisas Invisíveis, de Rafaela Camelo. Com curadoria de Caio Blat, Camila Morgado e Marcos Santuario, a seleção procura reunir um panorama potente do cinema atual. (CinePOP)

Uma pesquisa realizada pela Nielsen BookData e coordenada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) mostrou que o mercado editorial brasileiro encolheu 44% entre 2006 e 2024. Em quase duas décadas, os setores que mais sofreram foram os de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP), com queda de 61%, e os didáticos, que perderam 51%. Para a presidente da CBL, Sevani Matos, os dados refletem "a urgência de políticas públicas consistentes para o fomento à leitura, à produção editorial e à valorização do livro no Brasil". (Globo)

Após o sucesso de Super Mario Bros. O Filme, que arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão mundialmente em 2023, a Nintendo está intensificando sua atuação no universo cinematográfico. A companhia pretende levar suas franquias para um público ainda mais amplo, utilizando o cinema como forma de apresentar seus personagens icônicos para as novas gerações. A empresa está diretamente envolvida no processo criativo de dois grandes lançamentos para os próximos anos. Por enquanto, já foram confirmadas as adaptações de Super Mario Bros. para abril de 2026 e um live-action de The Legend of Zelda em maio de 2027. (Rolling Stone)

Cotidiano Digital

De acordo com um relatório do Business Insider, a ByteDance pode estar desenhando uma versão exclusiva do CapCut para os EUA, movimento que sinaliza a tentativa de se adequar à lei que exige a venda do TikTok e outros ativos no país. O CapCut já soma mais de 1 bilhão de downloads no Android e lidera o ranking de aplicativos de vídeo na App Store americana, à frente de redes sociais como Instagram e YouTube. Ainda não há definição sobre os outros aplicativos da empresa, como o Lemon8 e Gauth, inteligência artificial para estudos. (TechCrunch)

A desenvolvedora norte-americana de jogos eletrônicos Naughty Dog lançou uma atualização gratuita para The Last of Us Part II Remastered que permite jogar a história em ordem cronológica. O novo modo intercala os eventos das protagonistas Ellie e Abby, trocando os saltos temporais do jogo original por uma linha narrativa contínua. A atualização inclui também novas conquistas e skins. Mas o estúdio recomenda que jogadores iniciantes comecem pelo modo tradicional antes de explorar a novidade, pensada para dialogar com a segunda temporada da série da HBO e descobrir os novos acontecimentos enquanto a terceira não é lançada. Aliás, o criador do jogo, Neil Druckmann, não estará na nova temporada e deve focar em novos projetos de games. (The Verge)

Meio em vídeo. No Pedro+Cora, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre os desdobramentos do ataque hacker ao sistema de transferências via Pix, que desviou R$ 400 milhões. Assista. (YouTube)

O conflito entre Israel e Palestina costuma ser reduzido a posições extremas e disputas de narrativa. Você aí, sabe a história que existe por trás do confronto? Os novos episódios do Ponto de Partida – A Série vão te ajudar a entender com clareza as origens, os personagens centrais e os acontecimentos decisivos desse embate histórico. Prepare-se para ampliar sua visão: amanhã os episódios já estarão disponíveis no streaming do Meio. Saiba mais.

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