Lula conta com Pacheco para manter controle sobre Orçamento

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3 de janeiro de 2024

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Lula conta com Pacheco para manter controle sobre Orçamento

Sem maioria no Congresso, o governo aposta no apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para manter o controle sobre a execução de emendas parlamentares. Sob o argumento de que são prerrogativas do Executivo, o presidente Lula vetou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com o cronograma de pagamento de emendas parlamentares. "Estamos em regime presidencialista. É impróprio o Parlamento determinar quando os recursos devem ser pagos, isso ofende a Constituição. O Parlamento haverá de entender que não é adequado. Vamos dialogar ao máximo com o Parlamento para manutenção desses vetos", disse à Coluna do Estadão o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que não quis dizer se o governo vai ao Supremo Tribunal Federal caso os vetos sejam derrubados em uma sessão do Congresso, que precisaria ser agendada por Pacheco. "Antes de qualquer debate jurídico, vamos procurar convencer o Legislativo da impropriedade (do calendário de emendas). Temos tempo para amadurecer o assunto com o Parlamento, e o presidente Pacheco vai ter essa compreensão." (Estadão)

Já o relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), disse ter "confiança" de que o Congresso derrubará os vetos. "Acredito que a LDO de 2024 reúna o sentimento das mais diversas lideranças políticas por ter sido debatida de forma ampla no Parlamento e, por isso, tenho confiança de que será possível reverter os vetos citados de maneira a preservar os avanços institucionais, políticos, sociais e econômicos presentes na peça orçamentária." (Poder360)

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu ontem às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o partido não pode celebrar os resultados econômicos e, ao mesmo tempo, chamá-lo de "austericida" e dizer que "está tudo errado". "É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição", afirmou Gleisi. "O arcabouço somado ao déficit zero vai diminuir muito o papel do Estado no desenvolvimento da economia se continuar assim, essa é a nossa preocupação, foi isso que nós falamos. Jamais criticamos e dissemos que está tudo errado", disse a deputada sobre documento aprovado pelo Diretório Nacional do PT. Ela também criticou o fato de Haddad ter dito que Lula deve ser candidato à reeleição, mas que é preciso discutir nomes para depois. "Acho extemporânea a discussão sobre a sucessão do presidente Lula. Nós precisamos fazer com que tudo dê certo porque é isso que vai garantir a sucessão, inclusive a reeleição de Lula na próxima eleição." (Globo)

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Recém-empossado na Procuradoria-Geral da República, Paulo Gonet quer puxar para si a condução dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, conta Tales Faria. Normalmente, uma ação penal é conduzida pela PGR até que a denúncia seja formalizada. As investigações do caso, porém, foram conduzidas desde o primeiro momento pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A justificativa era a inapetência do então procurador-geral Augusto Aras em dar andamento a processos nocivos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Gonet foi alçado à PGR com o apoio explícito de Moraes e o diálogo entre os dois tende a ser melhor. Segundo fontes próximas a ambos, o único senão é que Gonet tem perfil menos punitivo que o ministro, cujas penas aos réus do 8 de janeiro têm sido duras. (UOL)

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Nada mais comum para começar o ano que uma ressaca. No Meio Político desta quarta-feira, Christian Lynch mostra que estamos vivendo um tipo bem particular de ressaca, a da globalização, abalada pela crise econômica de 2008 e pela (des)ordem mundial do pós-11 de Setembro. Entre os sintomas, um clima de temor e incerteza que leva a retrocessos democráticos em todo o mundo. Vamos retomar a sobriedade ou a dor de cabeça vai nos acompanhar ao longo de 2024? Veja a resposta no Meio Político, hoje, às 11h, exclusivamente para assinantes premium. O que está esperando? Assine.

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O número dois do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto ontem, juntamente com outras cinco pessoas, em um ataque lançado por drone no sul de Beirute, capital do Líbano. O Hamas responsabilizou Israel, mas Tel Aviv não assumiu a explosão. Al-Arouri, de 57 anos, é um dos membros fundadores da ala militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, e o mais alto líder do grupo morto desde 7 de outubro. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, classificou a explosão como "um crime" que "visa arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto com Israel". Em entrevista à rede americana MSNBC, Mark Regev, conselheiro sênior do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a explosão como um "ataque cirúrgico". "Quem quer que tenha feito isso deixa claro que não foi um ataque ao Estado libanês", disse, esclarecendo que Israel não assumiu responsabilidade pela ação. (BBC)

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As primeiras disputas pela candidatura republicana à corrida presidencial americana começam neste mês. E o ex-presidente Donald Trump aparece como favorito em uma eleição que não deve ser apenas crítica, mas um teste à democracia. Ele está prestes a completar um impressionante regresso político que contou com vários fatores-chave. Trump transformou as acusações criminais num grito de guerra e se beneficiou de uma campanha disciplinada, de uma oposição estagnada e da fraqueza do presidente Joe Biden. Com isso, reacendeu sua base de apoiadores. (Washington Post)

Frank Bruni: "Não consigo me livrar de uma profecia grandiosa que Donald Trump fez repetidamente no ano passado, enquanto olhava para a corrida presidencial de 2024. Ele começou a chamá-la de 'batalha final'. E se ele ganhar tudo? Ele provavelmente desempenhará o papel de ditador por muito mais de um dia, e os Estados Unidos que ele molda a seu gosto egoísta poderão ter pouca semelhança com o país que conhecemos e amamos até agora". (New York Times)

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Começou o ano!

Marcelo Martinez

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Viver

O número de novos registros de posse de armas de fogo para defesa pessoal é o menor no Brasil desde 2004. Segundo a Polícia Federal, houve 20.822 novos cadastros em 2023, quase 82% a menos do que em 2022 (114.044). A queda é explicada pelas novas restrições impostas pelo governo Lula no início do ano passado. E, além da redução de pedidos de posse de armas, 75% das solicitações foram negadas. (g1)

Já o total de trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão em 2023 foi de 3.151, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas. A maior parte das vítimas trabalhava no cultivo de café, uva e cana-de-açúcar. Goiás foi o estado com o maior número de resgatados, acompanhado por Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. (UOL)

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A reitora da Universidade de Harvard, Claudine Gay, pediu demissão ontem. Primeira mulher negra a presidir a instituição, ela ocupava o cargo desde julho. Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro, sua gestão era considerada insuficiente para conter casos de antissemitismo. Ela vinha sendo pressionada a renunciar desde uma audiência no Congresso americano sobre atos pró-Palestina no campus. Depois da audiência, Gay foi acusada de plagiar trechos de outros estudos em seus artigos. No comunicado sobre sua renúncia, ela afirmou ter sido vítima de racismo: "Tem sido angustiante ter dúvidas sobre o meu compromisso de enfrentar o ódio e de defender o rigor acadêmico – valores fundamentais para quem sou – e assustador ser submetida a ataques e ameaças pessoais alimentados por animosidade racial". (g1)

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Cinco pessoas morreram na colisão entre dois aviões e o posterior incêndio na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio, ontem. Uma das aeronaves, da Japan Airlines, levava 367 passageiros e 12 tripulantes, mas todos foram retirados sem ferimentos. A outra, da guarda costeira japonesa, tinha seis tripulantes. Cinco morreram e o piloto está internado em estado grave. O avião se preparava para decolar levando ajuda humanitária à região do país atingida na segunda-feira por um terremoto. Não se sabe ainda o que provocou o choque. (g1)

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Cultura

Vocês se lembram daquele discurso dos estúdios de Hollywood sobre abrir mais espaço para cineastas mulheres? Pois é. Foi só discurso, como mostra um estudo feito pela universidade USC Annenberg, da Califórnia. A despeito de sucessos como Barbie, de Greta Gerwig, e O Urso do Pó Branco, de Elizabeth Banks, dos 116 diretores ligados aos 100 filmes de maior bilheteria nos EUA no ano passado, apenas 14 (12,1%) eram mulheres. E dentre elas, somente quatro não eram brancas. Adele Lim, de Joy Ride - Loucas em Apuros; Celine Song, de Past Lives; e Fawn Veerasunthorn, de Wish: O Poder dos Desejos, são asiáticas. A única mulher preta a dirigir um dos 100 filmes mais vistos foi Nia DaCosta, de As Marvels. Homens pretos, asiáticos e hispânicos também estão sub-representados entre os diretores, apontou o estudo. (Variety)

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O filme de faroeste Rust, com Alec Baldwin, teve suas primeiras imagens divulgadas ontem. Ainda sem data de estreia, o longa ficou marcado pelo acidente que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, em outubro de 2021. Na época, Baldwin disparou acidentalmente uma arma, que estava carregada com munição real em vez de cenográfica, durante um ensaio. As imagens mostram Baldwin, Frances Fisher e mais nomes do elenco do longa, que acompanha a jornada de um jovem em fuga após ser acusado de um crime. (Deadline)

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Assim que entrou em domínio público, a primeira versão do Mickey Mouse já ganhou histórias derivadas. Entre elas está o filme de terror Mickey's Mouse Trap (trailer). Na produção, protagonista é um serial killer que usa uma máscara da versão inicial do personagem da Disney, de 1928. Ainda sem data de estreia, o longa tem roteiro de Simon Phillips e direção de Jamie Bailey, que já fez outros filmes de terror de baixo orçamento. O camundongo foi anunciado ainda como vilão do game – também de terror – Infestation 88 (trailer), da Nightmare Forge Games. (Jovem Nerd e Variety)

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Cotidiano Digital

O X perdeu 71% de seu valor de mercado desde que Elon Musk adquiriu o então Twitter. A avaliação foi feita pela gestora de fundos de investimento Fidelity, que detém uma participação na rede social. Musk comprou a plataforma por US$ 44 bilhões em outubro de 2022. Com a revisão, a empresa passa a valer cerca de US$ 12,5 bilhões. Os dados abrangem a recente crise causada pela debandada de grandes anunciantes, culminando em queda na receita com publicidade. Além disso, o número de usuários mensais caiu 15% no primeiro ano após a aquisição do bilionário, em meio a preocupações com o aumento do discurso de ódio. (The Guardian)

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O avanço da inteligência artificial está se tornando uma dor de cabeça – e uma oportunidade de negócios – para fabricantes de câmeras fotográficas. Nikon, Sony e Canon estão desenvolvendo sistemas para marcar as fotos tiradas por suas máquinas com um selo digital que as diferencie de imagens geradas ou modificadas por IA. Desde o lançamento em 2022 da ferramenta Dall-E 2, as redes foram tomadas por fotos realistas, porém falsas. Com os selos digitais, as gigantes da fotografia, que controlam 90% do mercado de câmeras profissionais, querem reforçar a iniciativa internacional que envolve também veículos de comunicação e empresas de tecnologia contra imagens falsas ou editadas com IA. (Folha)

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O presidente da Microsoft, Brad Smith, voltou atrás em suas críticas ao bloqueio britânico à aquisição da Blizzard. A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) havia barrado o acordo com a empresa de games por conta dos jogos em nuvem, que prejudicariam a concorrência. Na época, Smith disse que a confiança da companhia no Reino Unido havia sido "severamente abalada". A big tech precisou reestruturar a proposta e o negócio foi aprovado em outubro. Em entrevista à BBC Radio 4, o presidente da Microsoft afirmou que, desde as críticas, aprendeu muito e não recuaria nas preocupações que levantou na época, mas "escolheria palavras diferentes", e disse que a CMA foi "dura e justa". (The Verge e BBC Radio 4)

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