Haddad diz que orçamento deve ter bloqueio em 2024

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17 de julho de 2024

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Haddad diz que orçamento deve ter bloqueio em 2024

O Orçamento da União deste ano deve sofrer um bloqueio e um contingenciamento, informou na terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, os números ainda estão sendo fechados para serem apresentados ao presidente Lula e divulgados na próxima segunda-feira com o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre de 2024. "Passado os 2,5% (do teto de crescimento real da despesa no arcabouço fiscal), tem de haver contrapartida de bloqueio, e contingenciamento no caso de receita (abaixo do esperado)", disse o ministro. O bloqueio acontece quando há um aumento de despesas obrigatórias, como a Previdência; o contingenciamento, quando a receita é menor do que se esperava, sendo necessário conter gastos para atingir a meta fiscal – prevista este ano para zero. (Globo)

Haddad terá trabalho. Em entrevista ao Jornal da Record (íntegra), Lula fez uma ressalva à necessidade de cumprimento das metas fiscais. "Primeiro eu tenho que estar convencido se há a necessidade ou não de cortar". Mas também afirmou que fará "o necessário para cumprir o arcabouço". "Você não é obrigado a estabelecer uma meta e cumpri-la, se tiver coisas mais importantes para fazer", disse. Na visão de Lula, o Brasil é um país "grande" e "poderoso" e não é importante se o déficit é zero, 0,1% ou 0,2%. "Importante é que o emprego esteja crescendo, que o salário esteja crescendo." Haddad disse que as declarações de Lula foram tiradas de contexto e isso gera especulações no mercado. (R7)

Trechos da entrevista de Lula vazaram e agitaram o mercado financeiro. Segundo a Bloomberg, a informação circulou uma hora antes de a Record tornar público o conteúdo pela empresa de análise de mercado Capital Advice, que tem entre os sócios a jornalista que fez a entrevista. A emissora disse à agência que não tinha conhecimento dessa ligação, que condenava o vazamento de trechos descontextualizados e que estava investigando os fatos. (Bloomberg)

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) três brasileiros de uma mesma família que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes, sua mulher e seu filho no aeroporto de Roma em julho de 2023. Roberto Mantovani Filho foi denunciado por calúnia, injúria e injúria real (quando há violência), enquanto a mulher dele, Andreia Munarão, e o genro Alex Zanatta Bignotto, foram denunciados por calúnia e injúria. Segundo a PGR, os três xingaram o ministro e Mantovani chegou a agredir o filho de Moraes. A defesa dos acusados diz que a denúncia é "arbitrária". Caberá ao STF decidir se eles se tornarão réus. (g1)

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Preso desde março sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de Anderson Gomes, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão prestou depoimento remoto à Comissão de Ética da Câmara. Ele foi ouvido como testemunha de seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), também preso, e que passa por processo de cassação. Os dois negaram a autoria do crime e Chiquinho, que também era vereador na época do atentado, disse ter uma boa relação com a vítima. Domingos negou também ter relações com milícias e disse que as acusações do ex-PM Ronnie Lessa, autor confesso dos tiros, são uma farsa. (UOL)

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Se os líderes europeus já estavam alarmados com um cada vez mais provável segundo mandato de Donald Trump, a indicação de J.D. Vance como seu vice acendeu um alerta vermelho. O senador por Ohio critica abertamente a ajuda financeira e militar à Ucrânia, invadida pela Rússia, e faz coro à reclamação de Trump de que os membros europeus da Otan não gastam o suficiente com defesa, deixando a maior parte da responsabilidade com os EUA. Conservador radical, Vance reagiu à recente vitória trabalhista nas eleições britânicas dizendo que o Reino Unido está em vias de se tornar "o primeiro país islâmico a ter armas nucleares". (CNN)

O segundo dia da convenção do Partido Republicano, em Milwaukee, foi um retrato da adesão total da legenda a Trump. O palanque foi ocupado por políticos que o enfrentaram – ou pelo menos tentaram – ao longo das primárias, especialmente o governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, última a abandonar a disputa. Parecia haver uma disputa, especialmente entre potenciais candidatos ao Senado, para saber quem apoia mais ardentemente o ex-presidente. Outros nomes tradicionais do partido, como optaram por não comparecer à convenção. (New York Times)

Adesão de um lado, teorias da conspiração de outro. Pesquisa da empresa Morning Consult indica que um em cada três eleitores do Partido Democrata acredita que o atentado a Trump foi uma farsa. Mesmo entre os republicanos, 12% desconfiam da veracidade do ataque. A pesquisa revelou que 38% dos entrevistados atribuem a Trump o clima de violência na campanha eleitoral. (Newsweek)

Steven Levitsky, cientista político autor de Como as Democracias Morrem, acredita que o efeito do atentado a Trump será diferente daquele da facada em Jair Bolsonaro, em 2018. "[Trump] não ganhará tanto tempo de notícias positivas como aconteceu com a facada de Bolsonaro no Brasil, porque, naquele caso, a vida de Bolsonaro correu perigo e foram muitos dias no hospital. Durante muito tempo, foi impossível criticar Bolsonaro na campanha. Neste caso, serão apenas alguns dias." (Globo)

Meio em vídeo. O ex-presidente americano foi vítima de um atentado. Deve ser tratado respeitosamente. Mas segue representando uma imensa e verdadeira ameaça à democracia dos Estados Unidos e do mundo. O desafio da imprensa e dos democratas é encontrar uma maneira de seguir alertando os americanos disso, avalia a editora-chefe do Meio, Flávia Tavares, na coluna Cá Entre Nós. (YouTube)

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Para ler com calma. O mundo deseja o fim da guerra em Gaza, mas o que se viu nos últimos dias foi uma ofensiva sangrenta de Israel sobre zonas declaradas como "humanitárias" pelo próprio governo de Benjamin Netanyahu. Com as negociações em andamento para um acordo de cessar-fogo, pressão popular em protestos diuturnos nas cidades israelenses e até generais do Exército pedindo ao menos uma trégua nos bombardeios, esperava-se em uma saída pacífica após nove meses de conflito e uma estimativa de 40 mil mortos, 95% deles palestinos. Como se apostasse no lema "guerra é paz", do clássico de George Orwell, 1984, Netanyahu acredita que eliminar integralmente o Hamas é a única solução possível. Enquanto aumenta o número de vítimas em campos de deslocados em Gaza, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas divulgou fotos de cinco mulheres sob poder do Hamas e exigiu que "o governo israelense faça o que for preciso para trazer de volta" todos os 120 reféns. (Meio)

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Trump apresenta seu vice

Orlando Pedroso

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Viver

Uma pesquisa Ipec apontou que mais da metade dos brasileiros é favorável à legislação atual sobre o aborto, que permite o procedimento em casos de estupro, quando há risco de morte para a mulher ou anencefalia do feto. Nesta última circunstância, 67% dos 2 mil entrevistados se dizem favoráveis. Quando há risco para a gestante, 62% são a favor do aborto legal. O menor percentual de apoio é nos casos de estupro: 58%. A pesquisa revela que 70% são contra ampliar as permissões do aborto, e apenas 20% são favoráveis. Apesar de baixo, este percentual dobrou em relação a 2010, quando era de 10%. (Globo)

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Para ler com calma. Apesar dos contextos diferentes, Brasil e Estados Unidos passam por mudanças semelhantes em salas de aula com a ascensão de políticas conservadoras e de extrema direita, como censura de livros e a introdução de policiais em escolas. Essa é a avaliação da pesquisadora americana Constance Lindsay, professora da Universidade da Carolina do Norte. Em seus estudos, ela percebeu o impacto existente sobre alunos negros que têm ao menos um professor negro em sala de aula. Além da redução da indisciplina, houve um aumento nas taxas de conclusão do Ensino Médio. Por outro lado, um aumento no policiamento em escolas americanas fez com que crescessem as punições aos estudantes negros. (Folha)

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A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou a missão Ramsés, parte de seu programa de segurança espacial, para estudar o asteroide 99942 Apophis, um objeto de 370 metros de diâmetro que deve passar relativamente próximo a Terra em 13 de abril de 2029. Segundo análise de astrônomos da Nasa, não há risco de o asteroide atingir nosso planeta no próximo século. O objetivo da ESA é melhorar as estratégias de defesa planetária contra possíveis ameaças futuras de outros asteroides. (g1)

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Meio Perspectiva: IA é o nosso mais novo produto premium. Um relatório sobre Inteligência Artificial que inclui uma pesquisa com nossos leitores para identificar como eles utilizam IA, qual o impacto ela está tendo em suas empresas e trazendo artigos de especialistas explicando o estado atual da tecnologia e tentando projetar seu futuro. Assine o Meio Premium para receber o relatório e, se ainda não se convenceu, inscreva-se gratuitamente para o webinar de lançamento no dia 29/07.

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Cultura

Vencedor de cinco Oscars, três por Roma e dois por Gravidade — incluindo a estatueta de melhor diretor por ambos —, o cineasta mexicano Alfonso Cuarón receberá um prêmio pelo conjunto de sua obra no 77º Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, no dia 11 de agosto. De filmes de baixo orçamento no México a sucessos de bilheteria em Hollywood, de adaptações de Charles Dickens e blockbusters como Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban à força poética de E sua Mãe Também, Cuarón revelou-se um dos grandes nomes do cinema de seu tempo. (Hollywood Reporter)

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Criadores de Stranger Things, os irmãos Duffer vão produzir uma nova série de terror na Netflix. Intitulada Something Very Bad is Going to Happen, a produção é escrita por Haley Z. Boston, que também atua como produtora executiva e showrunner do projeto. Ela é conhecida por seus roteiros na série Hunters, da Amazon. "Ficamos chocados quando lemos o roteiro de Haley pela primeira vez. Ela é um grande talento com uma voz singular", disseram os Duffer. A trama gira em torno de um casal de noivos dias antes do casamento. (Deadline)

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O ator e músico Jack Black cancelou a turnê e adiou os "futuros planos" de sua banda Tenacious D, após a fala de seu parceiro, Kyle Gass, em um show na Austrália. A apresentação da dupla aconteceu no domingo, dia do aniversário de Gass. Quando Jack perguntou o desejo do colega, Gass respondeu: "Não errem o Trump na próxima vez", em referência ao atentado do dia anterior. Jack disse em suas redes ter sido "pego de surpresa" e que "nunca apoiaria discursos de ódio". Gass se desculpou, dizendo que a piada foi "altamente inapropriada, perigosa e equivocada". (g1)

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Cotidiano Digital

Uma startup de neurotecnologia está usando os modelos de inteligência artificial mais recentes da OpenAI para criar novos recursos de conversas e ajudar pessoas com paralisia a se manterem com alguma independência, controlando smartphones e computadores com seus pensamentos. Por meio de implantes cerebrais, a interface da Synchron recebe entradas de texto, áudio e imagens e gera prompts que os pacientes podem usar enquanto enviam mensagens de texto. (CNBC)

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A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, em inglês) abriu investigação contra a Microsoft para apurar supostas práticas nocivas à concorrência após a contratação de funcionários da Inflection AI. O movimento aconteceu meses depois que a maioria dos funcionários da Inflection se juntou à nova divisão de IA da Microsoft. A CMA tem até 11 de setembro para decidir se a apuração avançará para uma segunda fase. O episódio pode frear o ímpeto de desenvolvimento de inteligência artificial pela Microsoft. (The Verge)

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O WhatsApp anunciou o lançamento do filtro "favoritos" para permitir que usuários selecionem chats com pessoas e grupos que julgarem mais importantes. Nas próximas semanas, o recurso deve estar disponível para todos. O filtro também tornará mais simples ligar ou fazer chamadas de vídeos para estes contatos. O formato foi testado primeiro no iOS e na versão do WhatsApp Web em fevereiro, e depois no Android, em abril. (TechCrunch)

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